17 dezembro 2013

Ponte Romana de Peireses

Pequena ponte em pedra com um só arco, rodeada de vegetação e construída sobre o rio Rabagão. Acredita-se que foi erigida na Idade Moderna, tal como se apresenta, o que não invalida que não tenha existido outra em época romana.
É um local confirmado da passagem da via romana, no entanto não tem características suficientes para que se possa confirmar a sua romanidade.

28 setembro 2013

Terras de Barroso

Barroso, ou Terras de Barroso, é o nome dado, atualmente, à região formada pelos concelhos de Montalegre e Boticas.
Segundo as fontes, em 9 Junho de 1273, D. Afonso III, em carta de foral, funda a vila de Montalegre e o respetivo alcácer tornando-se cabeça das Terras de Barroso. Este foral foi depois confirmado por D. Dinis em 1289, D. Afonso IV em 1340, e D. João II em 1491. Em 1515, D. Manuel em converteu-o em foral novo. No reinado de D. João I, e na sequência da Guerra da Independência, as Terras de Barroso foram oferecidas a D. Nuno Álvares Pereira. Em 6 de Novembro de 1836, o concelho de Montalegre foi dividido, criando-se o novo município de Boticas e perdendo-se no processo, para o município de Vieira do Minho, o município de Vilar de Vacas (sediado em Ruivães) e, também, o Couto Misto de Santiago de Rubiás – Tourém.

 Fonte do texto: Wikipédia

06 setembro 2013

Fonte de mergulho - Vilar de Perdizes


Visitei apenas uma vez Vilar de Perdizes. Apesar de ser em pleno mês de julho, quis o destino que caísse uma valente chuvada, o que me impediu de tirar algumas fotografias e de dar um passeio pela aldeia. Esta fotografia, de uma fonte de mergulho junto de um tanque com lavadouros foi a melhor fotografia que consegui. Foi tirada de dentro do automóvel e são visiteis as gotas de água que caiam nesse momento.

16 agosto 2013

Flora de Montalegre (01)

Madressilva-das-boticas (Lonicera periclymenum)
Os primeiros exemplares da Flora do Concelho de Montalegre. Não sou especialista na flora. Embora tenha alguma formação académica sobre este assunto, nunca o pratiquei ou desenvolvi de forma profissional apenas mantive o gosto por descobrir e tentar identificar as espécies que encontro e fotografo. Não é uma tarefa fácil, mesmo para quem dispões de bases científicas e bibliográficas abundantes. Por isso a identificação que faço das espécies é sempre relativa, passível de ser corrigida por alguém mais entendido na matéria.
Milfolhada ou mil-em-rama (Achillea millefolium L.)
As duas espécies que apresento hoje são duas plantas aromáticas e medicinais. A madressilva é mais frequente e tenho-a encontrado em toda a região transmontana, já a milfolhada surpreendeu-me. A última vez que a fotografei foi na zona da Sanábria, na vizinha Espanha.

14 agosto 2013

Montalegre

Quando escolhi o concelho de Montalegre para passar alguns dias de férias deste verão não tinha dúvidas que me iria sentir em casa. Conhecia o concelho com alguma profundidade, principalmente através de fotografias e procurei alguma informação escrita, quer sobre a sede de concelho, quer sobre as aldeias, o que me ajudou a traçar percursos de forma a Descobrir alguns recantos desta paisagem única.
Nunca tinha estado em Montalegre e o primeiro contacto não foi muito animador. Aconteceu no dia 27 de julho, mal a noite tinha começado. Era um sábado e, não sei se pela hora, a vila parecia quase uma vila fantasma, sem ninguém pela rua, com muito poucos espaços abertos e com a iluminação pública desligada.
Uma passeio pela imediação da  Câmara Municipal e uma visita ao castelo, via Rua Direita, foi tudo o que conseguimos fazer. Convencidos de escolhemos mal a hora partimos e voltámos no dia seguinte.
 À luz do dia a vila tinha muito encanto. O castelo é o ponto de referência para qualquer passeio pela vida. De todo o lado ele é visível e chama a atenção. Não foi por questões estéticas que o fizeram naquele local mas está lindamente situado também no campo estético. Dá à vila a imagem que a carateriza.
A ideia era começar a visita pelo museu, para desta forma recolhermos informação para uma Descoberta mais profícua do concelho, mas a manhã passou num rápido: percorremos algumas ruas mais antigas da vila; visitámos a Igreja da Misericórdia, a Igreja de Santa Maria e o Castelo. Infelizmente, e pudemos confirmar nos dias seguintes, todas as igrejas estavam fechadas. Compreendemos que o receio de assaltos é muito, mas as igrejas são um património importante, quer da vila quer das aldeias e é pena que não possa ser admirado.
 Depois de uma boa posta barrosã, num restaurante tradicional, aí sim,  fomos ao museu.  Fomos muito bem recebidos e foi-nos fornecida toda a informação escrita disponível sobre o concelho. Tenho pena de não ter perguntado livros ou outros guias sobre o concelho ou sobre determinada aldeia, mas só mais  tarde é que me lembrei disso. Felizmente retirei da Internet (do site da Câmara Municipal, creio) o livro Montalegre, da autoria de João Dias Batista. Além das fotografias, fantásticas, admiro a escrita. Gosto da informação e partilho de muitas das opiniões do livro.
O museu é uma visita obrigatória. Para os mais distraídos é uma primeira abordagem ao concelho, para os mais atentos é uma chamada de atenção para determinados pormenores que poderiam passar despercebidos. A encerrar estava uma exposição de fotografia sobre o concelho, que só por si, me encheu o olho.
No interior desfilam utensílios, monumentos, tradições, cores e aromas, tudo muito bem disposto num ambiente calmo e moderno. É uma delícia e prometo falar mais vezes deste espaço.
O resto da tarde foi dedicada à praça do Município, à marginal do Cávado, à igreja nova de Montalegre, por fim, uma subida ao miradouro para apreciar a vila de longe, em todo o seu esplendor.
A imagem pouco positiva do dia anterior desvaneceu-se com um dia inteiro fantástico a percorrer Montalegre. As paisagens que se estendem para além da vila também apresentavam uma beleza surpreendente. O contraste do verde das árvores com os tons pastel dos campos de cereal criava uma manta de retalhos de especial beleza.
Nos dias seguintes voltámos várias vezes a Montalegre. Em cada dia descobríamos um recanto, um cruzeiro, uma fonte, uma varanda ou uma janela que nos encantava cada vez mais.
 As pessoas são francas, recetivas, sem rodeios e contacto fácil. Sentimo-nos em casa e essa é a principal razão de nos apetecer voltar a Montalegre.

01 agosto 2013

Batateiras

A produção de batata de semente é uma atividade de relevo no concelho de Montalegre. Não esperava era usar as flores de batateira em primeiro plano para fotografar a cristas das montanhas do Gerês.
Em Pitões das Júnias, Julho de 2013.

30 julho 2013

Abertura do Blogue

Albufeira do Alto Rabagão / Vilarinho de Negrões - Montalegre.
Para mim sair de casa de máquina fotográfica às costas para uma caminhada, já é motivo de entusiasmo, então sair À Descoberta de um concelho no coração da região do Barroso foi uma sensação muito boa. O "projeto" já andava na minha cabeça há algum tempo, mas são tantas a belezas de Trás-os-Montes e Alto Douro para descobrir, que o tempo não chega para tudo.
Torre de menagem do castelo de Montalegre
O Blogue À Descoberta de Montalegre (todo o concelho) insere-se num projeto pessoal de descoberta, sobretudo pela fotografia, desta região chamada "Reino Maravilhoso". Iniciou-se há 9 anos no concelho de Miranda do Douro foi-se estendendo a outros concelhos, do distrito de Bragança, primeiro e agora alarga-se ao de Vila Real. O principal é descobrir e aprender sobre estes concelhos: conhecer os seus monumentos, a sua fauna e flora; saber dos seus costumes; descobrir a sua gastronomia; conhecer os seus escritores, músicos, bandas ou ranchos. O projeto nunca será concluído, pois sempre haverá infindáveis coisas para descobrir.
Os Blogues estão a cair em desuso nesta era do Facebook. No entanto, a escrita, nem sempre fácil nem rápida, obriga a uma descoberta mais aprofundada, deixando também um registo mais duradouro ao contrário da volatilidade de outras plataformas virtuais tipo Facebook. Por isso vou fazer um esforço para deixar alguns testemunhos escritos.
Página no Facebook em parceria com este Blogue.
Paralelamente ao Blogue arrancou já há alguns dias uma página no Facebook - Montalegre, concelho, onde partilharei as minhas fotografias mas também as de outras pessoas, ajudando, espero eu, a divulgar o concelho ao mesmo tempo que o vou descobrindo.
Acabei de passar alguns dias no concelho de Montalegre. Nunca tinha estado na vila e apenas tinha cruzado algumas estradas do concelho, muito poucas vezes. A única aldeia que conhecia era Fafião!
Rochedo em Fafião
Como apaixonado pela fotografia fui construindo uma imagem bastante positiva do concelho através de fotografias de outros aficionados (como o Ourigo = Carlos Gonçalves). Posso afirmar que as minhas expetativas não foram goradas. Apesar do Verão não ser a minha estação fotográfica preferida, tive oportunidade de apreciar muitas paisagens do concelho sob sol intenso, com nuvens e mesmo com chuva torrencial. Foi uma primeira abordagem que espero se venha a repetir no futuro, porque me sinto muito bem num ambiente natural como o que se vive em Montalegre. A paisagem é fantástica, as pessoas simpáticas, as aldeias acolhedoras e, para ajudar, não fica muito distante do local onde vivo atualmente (Vila Flor).
Espero vê-los por aqui mais vezes...