18 março 2014
Pelourinho de Montalegre
Pelourinho de arquitetura revivalista, com três degraus, um plinto paralelepipédico e um capitel tipo tabuleiro quadrangular. Apresenta um brasão com as armas de Portugal e, na face posterior, uma cruz pátea num círculo.
04 janeiro 2014
Castelo de Montalegre
O castelo de Montalegre representa um importante ponto de defesa fronteiriço medieval e assegurava, juntamente com os castelos da Piconha e de Chaves, as defesas dos vales do Cávado e do Tâmega. Em 1273, ano da concessão do primeiro foral a Montalegre por Dom Afonso III, o castelo ainda não existia, mas em 1281, pelo menos uma parte dele já se erguia em Montalegre, segundo uma carta de D. Dinis a D. Isabel. Na carta o rei oferecia doze castelos, entre os quais o de Montalegre. Em 1289-1331, no reinado de D. Afonso IV, o castelo é reedificado. Já no século XIX foi colocado o relógio circular no cubelo maior, passando a ser designado por torre do relógio.
17 dezembro 2013
Ponte Romana de Peireses
Pequena ponte em pedra com um só arco, rodeada de vegetação e construída sobre o rio Rabagão. Acredita-se que foi erigida na Idade Moderna, tal como se apresenta, o que não invalida que não tenha existido outra em época romana.
É um local confirmado da passagem da via romana, no entanto não tem características suficientes para que se possa confirmar a sua romanidade.
É um local confirmado da passagem da via romana, no entanto não tem características suficientes para que se possa confirmar a sua romanidade.
28 setembro 2013
Terras de Barroso
Barroso, ou Terras de Barroso, é o nome dado, atualmente, à região formada pelos concelhos de Montalegre e Boticas.
Segundo as fontes, em 9 Junho de 1273, D. Afonso III, em carta de foral, funda a vila de Montalegre e o respetivo alcácer tornando-se cabeça das Terras de Barroso. Este foral foi depois confirmado por D. Dinis em 1289, D. Afonso IV em 1340, e D. João II em 1491. Em 1515, D. Manuel em converteu-o em foral novo. No reinado de D. João I, e na sequência da Guerra da Independência, as Terras de Barroso foram oferecidas a D. Nuno Álvares Pereira. Em 6 de Novembro de 1836, o concelho de Montalegre foi dividido, criando-se o novo município de Boticas e perdendo-se no processo, para o município de Vieira do Minho, o município de Vilar de Vacas (sediado em Ruivães) e, também, o Couto Misto de Santiago de Rubiás – Tourém.
Fonte do texto: Wikipédia
Segundo as fontes, em 9 Junho de 1273, D. Afonso III, em carta de foral, funda a vila de Montalegre e o respetivo alcácer tornando-se cabeça das Terras de Barroso. Este foral foi depois confirmado por D. Dinis em 1289, D. Afonso IV em 1340, e D. João II em 1491. Em 1515, D. Manuel em converteu-o em foral novo. No reinado de D. João I, e na sequência da Guerra da Independência, as Terras de Barroso foram oferecidas a D. Nuno Álvares Pereira. Em 6 de Novembro de 1836, o concelho de Montalegre foi dividido, criando-se o novo município de Boticas e perdendo-se no processo, para o município de Vieira do Minho, o município de Vilar de Vacas (sediado em Ruivães) e, também, o Couto Misto de Santiago de Rubiás – Tourém.
Fonte do texto: Wikipédia
06 setembro 2013
Fonte de mergulho - Vilar de Perdizes
Visitei apenas uma vez Vilar de Perdizes. Apesar de ser em pleno mês de julho, quis o destino que caísse uma valente chuvada, o que me impediu de tirar algumas fotografias e de dar um passeio pela aldeia. Esta fotografia, de uma fonte de mergulho junto de um tanque com lavadouros foi a melhor fotografia que consegui. Foi tirada de dentro do automóvel e são visiteis as gotas de água que caiam nesse momento.
16 agosto 2013
Flora de Montalegre (01)
Madressilva-das-boticas (Lonicera periclymenum) |
Milfolhada ou mil-em-rama (Achillea millefolium L.) |
14 agosto 2013
Montalegre
Quando escolhi o concelho de Montalegre para passar alguns dias de férias deste verão não tinha dúvidas que me iria sentir em casa. Conhecia o concelho com alguma profundidade, principalmente através de fotografias e procurei alguma informação escrita, quer sobre a sede de concelho, quer sobre as aldeias, o que me ajudou a traçar percursos de forma a Descobrir alguns recantos desta paisagem única.
Nunca tinha estado em Montalegre e o primeiro contacto não foi muito animador. Aconteceu no dia 27 de julho, mal a noite tinha começado. Era um sábado e, não sei se pela hora, a vila parecia quase uma vila fantasma, sem ninguém pela rua, com muito poucos espaços abertos e com a iluminação pública desligada.
Uma passeio pela imediação da Câmara Municipal e uma visita ao castelo, via Rua Direita, foi tudo o que conseguimos fazer. Convencidos de escolhemos mal a hora partimos e voltámos no dia seguinte.
À luz do dia a vila tinha muito encanto. O castelo é o ponto de referência para qualquer passeio pela vida. De todo o lado ele é visível e chama a atenção. Não foi por questões estéticas que o fizeram naquele local mas está lindamente situado também no campo estético. Dá à vila a imagem que a carateriza.
A ideia era começar a visita pelo museu, para desta forma recolhermos informação para uma Descoberta mais profícua do concelho, mas a manhã passou num rápido: percorremos algumas ruas mais antigas da vila; visitámos a Igreja da Misericórdia, a Igreja de Santa Maria e o Castelo. Infelizmente, e pudemos confirmar nos dias seguintes, todas as igrejas estavam fechadas. Compreendemos que o receio de assaltos é muito, mas as igrejas são um património importante, quer da vila quer das aldeias e é pena que não possa ser admirado.
Depois de uma boa posta barrosã, num restaurante tradicional, aí sim, fomos ao museu. Fomos muito bem recebidos e foi-nos fornecida toda a informação escrita disponível sobre o concelho. Tenho pena de não ter perguntado livros ou outros guias sobre o concelho ou sobre determinada aldeia, mas só mais tarde é que me lembrei disso. Felizmente retirei da Internet (do site da Câmara Municipal, creio) o livro Montalegre, da autoria de João Dias Batista. Além das fotografias, fantásticas, admiro a escrita. Gosto da informação e partilho de muitas das opiniões do livro.
O museu é uma visita obrigatória. Para os mais distraídos é uma primeira abordagem ao concelho, para os mais atentos é uma chamada de atenção para determinados pormenores que poderiam passar despercebidos. A encerrar estava uma exposição de fotografia sobre o concelho, que só por si, me encheu o olho.
No interior desfilam utensílios, monumentos, tradições, cores e aromas, tudo muito bem disposto num ambiente calmo e moderno. É uma delícia e prometo falar mais vezes deste espaço.
O resto da tarde foi dedicada à praça do Município, à marginal do Cávado, à igreja nova de Montalegre, por fim, uma subida ao miradouro para apreciar a vila de longe, em todo o seu esplendor.
A imagem pouco positiva do dia anterior desvaneceu-se com um dia inteiro fantástico a percorrer Montalegre. As paisagens que se estendem para além da vila também apresentavam uma beleza surpreendente. O contraste do verde das árvores com os tons pastel dos campos de cereal criava uma manta de retalhos de especial beleza.
Nos dias seguintes voltámos várias vezes a Montalegre. Em cada dia descobríamos um recanto, um cruzeiro, uma fonte, uma varanda ou uma janela que nos encantava cada vez mais.
As pessoas são francas, recetivas, sem rodeios e contacto fácil. Sentimo-nos em casa e essa é a principal razão de nos apetecer voltar a Montalegre.
Nunca tinha estado em Montalegre e o primeiro contacto não foi muito animador. Aconteceu no dia 27 de julho, mal a noite tinha começado. Era um sábado e, não sei se pela hora, a vila parecia quase uma vila fantasma, sem ninguém pela rua, com muito poucos espaços abertos e com a iluminação pública desligada.
Uma passeio pela imediação da Câmara Municipal e uma visita ao castelo, via Rua Direita, foi tudo o que conseguimos fazer. Convencidos de escolhemos mal a hora partimos e voltámos no dia seguinte.
À luz do dia a vila tinha muito encanto. O castelo é o ponto de referência para qualquer passeio pela vida. De todo o lado ele é visível e chama a atenção. Não foi por questões estéticas que o fizeram naquele local mas está lindamente situado também no campo estético. Dá à vila a imagem que a carateriza.
A ideia era começar a visita pelo museu, para desta forma recolhermos informação para uma Descoberta mais profícua do concelho, mas a manhã passou num rápido: percorremos algumas ruas mais antigas da vila; visitámos a Igreja da Misericórdia, a Igreja de Santa Maria e o Castelo. Infelizmente, e pudemos confirmar nos dias seguintes, todas as igrejas estavam fechadas. Compreendemos que o receio de assaltos é muito, mas as igrejas são um património importante, quer da vila quer das aldeias e é pena que não possa ser admirado.
Depois de uma boa posta barrosã, num restaurante tradicional, aí sim, fomos ao museu. Fomos muito bem recebidos e foi-nos fornecida toda a informação escrita disponível sobre o concelho. Tenho pena de não ter perguntado livros ou outros guias sobre o concelho ou sobre determinada aldeia, mas só mais tarde é que me lembrei disso. Felizmente retirei da Internet (do site da Câmara Municipal, creio) o livro Montalegre, da autoria de João Dias Batista. Além das fotografias, fantásticas, admiro a escrita. Gosto da informação e partilho de muitas das opiniões do livro.
O museu é uma visita obrigatória. Para os mais distraídos é uma primeira abordagem ao concelho, para os mais atentos é uma chamada de atenção para determinados pormenores que poderiam passar despercebidos. A encerrar estava uma exposição de fotografia sobre o concelho, que só por si, me encheu o olho.
No interior desfilam utensílios, monumentos, tradições, cores e aromas, tudo muito bem disposto num ambiente calmo e moderno. É uma delícia e prometo falar mais vezes deste espaço.
O resto da tarde foi dedicada à praça do Município, à marginal do Cávado, à igreja nova de Montalegre, por fim, uma subida ao miradouro para apreciar a vila de longe, em todo o seu esplendor.
A imagem pouco positiva do dia anterior desvaneceu-se com um dia inteiro fantástico a percorrer Montalegre. As paisagens que se estendem para além da vila também apresentavam uma beleza surpreendente. O contraste do verde das árvores com os tons pastel dos campos de cereal criava uma manta de retalhos de especial beleza.
Nos dias seguintes voltámos várias vezes a Montalegre. Em cada dia descobríamos um recanto, um cruzeiro, uma fonte, uma varanda ou uma janela que nos encantava cada vez mais.
As pessoas são francas, recetivas, sem rodeios e contacto fácil. Sentimo-nos em casa e essa é a principal razão de nos apetecer voltar a Montalegre.
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